Os Pássaros Feridos
Austrália,
1920. Mary Carson (Barbara Stanwyck) é a proprietária de Drogueda, um
grande rancho. O que quase ninguém sabe é que ela tem uma fortuna de 13
milhões de libras, o que a torna uma das mulheres mais ricas do país.
Ela não tem filhos e por esta razão muitos crêem que seu herdeiro seja o
irmão, Paddy Cleary (Richard Kiley), que chegou para trabalhar em
Drogueda como capataz, após tentar sem sucesso a sorte na Nova Zelândia.
Paddy chega com sua mulher Helen e os filhos Frank (John Friedrich),
Bob (Brett Cullen), Stuart (Dwier Brown) e Meggie (Rachel Ward). Há na
região o padre Ralph de Bricassart (Richard Chamberlain), que foi
"exilado" após ter ofendido um bispo. Isto acabou sendo para ele um
golpe de sorte pois se tornou protegido de Mary, que sente por ele uma
forte atração, apesar da diferença de idade e de ele ser um padre. Ralph
recebe na estação ferroviária Paddy e sua família e se encanta pela
pequena Meggie. Ele insiste com Mary para custear os estudos da menina
na escola de um vilarejo. A distância do rancho faz com que Meggie
precise ficar hospedada em um alojamento de estudantes, porém a menina
não se adapta à rigidez de um colégio de freiras. Para compensar esta
mudança de convivência, Ralph deixa Meggie se hospedar em sua casa. Esta
situação agrada a ambos, pois ela sente por Ralph um imenso carinho. Ao
saber que Meggie tem um quarto na casa de Ralph, Mary decide pôr fim
aos estudos dela, tirando-a do colégio. Ralph fica muito irritado com
Mary. Também vai se evidenciando a enorme atração física que ela sente
por Ralph, porém sem reciprocidade. De volta ao rancho Meggie retorna à
sua rotina, mas antes mesmo de completar a maturidade presencia o
desespero e a morte e numa ocasião quando pensava que estava morrendo
também. Ralph lhe conta a história de um pássaro que, empalado por uma
farpa de madeira, cantava sua mais linda canção e, neste momento que
precede a morte, todos paravam para ouvir essa melodia celestial. Mary
vive seus últimos anos de vida com ostentação e poder. Rancorosa pelo
amor não correspondido, ela ameaça Ralph, afirmando que um dia ele terá
que escolher entre o amor por Meggie e suas ambições eclesiásticas.
Ralph, atônito, não vê com qual poder Mary pode conduzir com tanta
certeza a vida dele. Quando Mary morre e é revelado o testamento, ele
entende como Mary, apesar de morta, ainda pode colocá-lo à prova.
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